Não é novidade que um destino competitivo tende a possuir mais produtos turísticos e de qualidade que outros aspirantes. É de produto que se faz um destino turístico.
E claro, que produto turístico deve ser formatado por um profissional especialista em Turismo.
Também não é novidade a dificuldade em se chegar lá. Chegar lá, seria ter produtos turísticos no mercado, comercializados e desencadeando / ativando todos outros serviços ligados ao produto, que não preciso explicar aqui.
Essa dificuldade encontrada na gestão de destinos junto às empresas, reflete diretamente no faturamento do Brasil com o turismo. É bem simples… se não tem produto, não tem dinheiro circulando. Não possuir produto significa que nosso país deixa de arrecadar 49 bilhões de dólares, segundo Índice de Competitividade das Viagens e Turismo (TTCI) do Fórum Mundial Econômico.
Em resumo, é o seguinte: O Brasil é o 6º do ranking em POTENCIAL cultural e natural, porém, na hora de converter isso em dinheiro, literalmente, o país ocupa apenas a 46ª posição. No estudo, o Brasil deveria gerar US $55 bilhões. Não saímos da casa dos US $6 bi já faz um tempo.
Ativar os recursos do seu município é tarefa de casa. Não só aos gestores públicos. Isso traz à tona a grande oportunidade em se empreender no turismo, e empreender com qualidade, fora da caixa.
Até porque:
- Um restaurante que pensa apenas em saciar a fome, é só mais um restaurante.
- Um hotel que pensa que aluga quartos, é apenas mais um hotel.
- A cidade que não estuda seu potencial, é só uma cidade.
Como disse, a tarefa não é simples, mas cabe um esforço coletivo. Então, bóra converter recurso em produto e pare de falar que sua cidade tem potencial. Se tem potencial, tem potencial turístico para quê?
Mão na massa!
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Luiz Fernando Neves é especialista com experiência internacional e mais de 10 anos na área. Tem em seu portfólio trabalhos em mais de 30 cidades, nas áreas de turismo, cultura e comunicação para gestão pública, empresas e terceiro setor.